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YouTube no Brasil: veja o que mudou em 15 anos da rede no país

Capa Blog Post 15 anos do YouTube no BrasilCapa Blog Post 15 anos do YouTube no Brasil

Quem nunca botou um fone de ouvido, entrou no Youtube para ouvir uma música e, tempos depois, se viu assistindo ao vídeo de alguma receita que você nunca vai fazer? E isso não é só mania de brasileiro não, o sucesso da plataforma é mundial!

Pensando na importância que o site tem para o entretenimento no nosso país, fizemos esse conteúdo especial para marcar os 15 anos do YouTube no Brasil. Leia o texto e saiba tudo sobre a rede! 

A história do YouTube

A data oficial de criação do YouTube é 14 de fevereiro de 2005, dia em que Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim, ex-funcionários do PayPal, registraram o domínio youtube.com. 

O visual da internet, em si, era completamente diferente do modo como conhecemos hoje. As páginas eram muito mais simples, não por incentivarem um estilo minimalista, mas pela falta de recursos na época. 

O YouTube, seguindo esse padrão, contava apenas com cinco vídeos em destaque na parte inferior da tela e somente algumas tags indicando as categorias de vídeos. 

A primeira mudança na plataforma aconteceu ainda em 2005, quando o site ganhou elementos gráficos e as abas separando cada seção. O fundo todo branco ganhou novas inserções, e a parte de vídeos em destaque passou a indicar um número maior de atualizações, incluindo vídeos que estavam sendo muito assistidos no momento. 

Por ser ter uma página bastante intuitiva, o YouTube atraiu rapidamente a atenção de empresas de investimentos. A Sequoia Capital foi o primeiro invetidor anjo, injetando cerca de US$ 3,5 milhões para alavancar o crescimento do projeto.

Em 2006, foi feita a primeira parceria de anúncios, com a gigante NBC. No mês seguinte, ele recebeu, em média, 100 milhões de visualizações por dia.

Alguns meses depois, em outubro de 2006, o site foi comprado pelo Google por cerca de US$ 1,65 bilhão, e foi a partir dali que ele começou a se consolidar como uma das maiores plataformas online do mundo.  Hoje, o YouTube ocupa o segundo lugar maior motor de buscas da internet, ficando atrás apenas do próprio Google. 

No ano seguinte, o YouTube passou a exibir a logomarca da Google, e passou a ser possível fazer login com a conta da empresa. Depois disso, uma das modificações mais significativas foi a retirada da avaliação dos vídeos através de estrelas. 

YouTube no Brasil 

Apesar de ter sido lançado em 2005, o YouTube só chegou no Brasil, com a versão em português, no dia 19 de junho de 2007. De lá para cá, os brasileiros puderam perceber muitas mudanças. 

Uma delas, publicadam ainda em 2007, foi a opção de pular cenas dos vídeos e assistir o vídeo a partir de qualquer ponto. Outra melhoria foi a adição do “Menu”, que permitia o acesso à URL da página do vídeo no Youtube. 

No mesmo período, os vídeos passaram a contar com clipes relaciondos, apresentados como thumbnails ao londo da exibição. O thumbnail, para quem não conhece, é uma imagem em miniatura, comprimida e usada na web como uma prévia da imagem original. 

Um ano depois, em 2018, o reprodutor passou a suportar a resolução 480p e a fazer traduções pelo Google Tradutor, com base no que os criadores tinham adicionado. A geração de automática de legendas e a definição em 720p/ HD chegou em 2009. 

Em 2010, uma dos ícones mais marcantes foi adicionado à página: o botão de curtir. O YouTube passou a dar mais destaque para as inscrições e para as playlists, incentivando que as pessoas assitissem um vídeo após o outro. 

Desde então, a plataforma faz parte do dia a dia dos brasileiros. No presente, de acordo com uma pesquisa publicada pela Forbes, o YouTube gera um impacto de R$ 6 bilhões de reais no PIB do nosso país.  

Curiosidades sobre a rede

Toda pessoa que já entrou no YouTube pelo menos uma vez na vida sabe que a rede é uma caixinha de surpresas. Separmos duas curiosidades sobre a página que provavelmente você não sabia. 

Qual foi o primeiro vídeo do YouTube?

O primeiro vídeo publicado no YouTube é de autoria de Jawed Karim. Em 23 de abril de 2005, foi ao ar “Me at the zoo”, uma produção de 19 segundos em que o próprio Jawed mostra uma visita ao Zoológico de San Diego. A postagem foi um testa da ferramenta de upload. 

É claro que a qualidade da gravação estava muito (muito mesmo) longe da que temos acesso hoje em dia, mas essa foi, sem dúvidas, uma grande revolução na área do entretenimento, especialmente no meio digital. 

Nós encontramos esse vídeo na plataforma, e é claro que nós não iríamos deixar de compartilhar essa preciosidade com vocês! Clique aqui para assistir ao material. 

Por onde andam os criadores? 

No início dos trabalhos, os três sócios do Youtube trabalhavam no segundo andar de um restaurante chinês em San Mateo, na Califórnia. 

Na época, Chad Hurley era o CEO e designer, Steven Chen era programador e Karim ficou como uma espécie de “conselheiro”, já que decidiu continuar focando em seus estudos. Depois da venda da empresa, os três seguiram caminhos diferentes.

Hurley, ficou no cargo até 2010, e estima-se que as ações que ele recebeu ao vender a empresa para a Google giravam em torno de US$ 395 milhões. 

Em 2014, junto com Steven Chein, lançou a MixBit, que foi comprada pela BlueJeans, em 2018. Atualmente, os dois trabalham como investidores. 

Karim conseguiu concluir seus estudos em Stanford. Por ter uma participação menor, ele recebeu menos que os parceiros, cerca de US$ 64 milhões. Hoje, ele atua como investidor e profissional de TI, e ainda publica textos acadêmicos. Não sabemos se os fundadores do YouTube tinham dimensão do tamanho do projeto que eles tinham em mãos, mas agradecemos pela ideia brilhante que eles tiveram. Quer ficar por dentro de outras novidades e curiosidades? Acesse o blog da Trocafone!

Analista de Conteúdo da Trocafone. Formada em memes e fofocas pela faculdade da vida, e Jornalista e Mestra em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Adoro olhar produtos de decoração de casa que nunca vou comprar, mas é uma prática que não recomendo. Aqui, vamos falar sobre tecnologia, sustentabilidade e smartphones.

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