O consumo colaborativo faz parte de uma forma de mercado chamada de economia colaborativa. Através dela, os consumidores conseguem obter o que precisam sem a necessidade de recorrer a organizações, tendo suas demandas atendidas por outros consumidores. 

Essas trocas podem acontecer em relação a bens materiais, como roupas, brinquedos e produtos eletrônicos, ou a serviços, como trabalhos de freelancer ou esquemas de permuta. 

Neste conteúdo, vocês vão conhecer todos os detalhes do consumo colaborativo: o que é, quais são as vantagens de se adotar essa prática e quais são os exemplos de consumo colaborativo que podem ser encontrados no Brasil. Confira!

O que é consumo colaborativo

O consumo colaborativo é uma padrão comercial que possibilita que um indivíduo negocie um produto ou serviço com outra pessoa sem que haja a obrigação de ter que comprar ou de fazer algum tipo de troca monetária.

Essa modo de consumo incentiva o compartilhamento, o empréstimo, o aluguel e a troca entre os interessados, para que todos possam usufruir dos aparelhos e das atividades apenas quando preciso. 

A ideia começou a ser colocada em prática durante a crise econômica dos Estados Unidos, entre 2008 e 2009. Com menos recursos financeiros disponíveis, a população sentiu a necessidade de organizar novas configurações sociais.

Ao observarem os efeitos da obsolescência programada, os cidadãos perceberam que o “comprar” e o “ter” seriam ações passageiras. Impulsionados pela disseminação da internet, eles passaram a difundir as ideias por outros países. Hoje, cada vez mais a população tem abraçado essa causa. 

Outro ponto que foi determinante – e, talvez, o principal –  para o fortalecimento do consumo colaborativo foi a preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade

Com a mudança de pensamento em relação às formas de consumir, a prática colaborativa passou a ser uma alternativa para aqueles que querem suprir seus desejos, sem danificar ainda mais a natureza. 

Ao contrário do que muitos pensam, o consumo colaborativo no Brasil não trouxe nenhum  prejuízo para a nossa economia. Na verdade, ele aumentou as oportunidades de negócios, tanto para empresas quanto para empreendedores individuais, como mostraremos agora.  

Exemplos de consumo colaborativo no Brasil

Se o que os usuários do Waze, da Wikipedia e do Enjoey têm em comum? Todos eles contribuem para o consumo colaborativo!  Como veremos a seguir, podemos citar exemplos desse consumo nos mais diversos setores: 

Transporte

A multinacional americana Uber presta serviços na área do transporte privado urbano. O aplicativo, muito popular em diversos países, conecta motoristas e passageiros, com base em suas localizações.

De maneira semelhante, o 99Taxi e o Cabify são alternativas em relação ao táxi tradicional, acionado por telefone ou pessoalmente, no ponto de táxi. As plataformas possuem a opção de chamar um táxi ou de fazer uma conexão com um motorista mais próximo

A carona solidária, disponível em apps como o BlablaCar, também permitem essa colaboração entre os usuários. 

Hospedagem

Um dos exemplos de consumo colaborativo que mais faz sucesso no mundo é a hospedagem compartilhada. Para os hóspedes, existe a vantagem de os locais serem mais baratos que hotéis, com algumas modalidades gratuitas. 

Por outro lado, os proprietários conseguem uma renda extra, e ainda têm a possibilidade de fazer um intercâmbio cultural bem interessante. No Brasil, uma das formas de fazer essa conexão é através do CouchSurfing

O serviço de hospedagem gratuita, criado em 2012, já conta com mais de 1 milhão de membros. Os usuários criam um perfil na página online e usam a plataforma para encontrar um alojamento temporário. 

Outro site especializado em aluguel de residências e de partes da própria casa é o Airbnb, que reúne proprietários e interessados em acomodações. Ele está disponível em mais de 35.000 cidades, espalhadas por 192 países. 

Aluguel de itens  

O Rent for All e o Aloogie são dois projetos de aluguel que conquistaram muitos adeptos no Brasil. O Rent for All foi criado com o objetivo de unir clientes e fornecedores de diversos segmentos de locação. A empresa permite o aluguel de veículos, móveis, roupas, instrumentos musicais e equipamentos eletrônicos. 

A ideia do Aloogie é disponibilizar elementos importantes, mas que não são utilizados diariamente. Não existem restrições em relação aos tipos de produtos que podem ser alugados. São encontrados itens que vão desde videogames até objetos de decoração.

Financiamento coletivo

O financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding, é uma iniciativa para que projetos de interesse coletivo consigam obter capital suficiente para colocarem suas ideias em prática. Podem ser beneficiados artistas, movimentos independentes, pequenos negócios e pessoas físicas. 

Existem muitas formas de financiamento, sendo as principais realizadas através de ações específicas na internet, em páginas como Catarse, Benfeitoria e Vakinha

Espaços de coworking

O coworking é um modelo de trabalho baseado no compartilhamento de recursos e de espaços. Em um mesmo lugar, empresas e profissionais de diferentes áreas de atuação conseguem realizar suas tarefas. 

É uma maneira interessante não só para autônomos que não querem ou não têm estrutura para trabalhar em casa, mas também para pequenos negócios. 

As despesas com aluguel, condomínio, água e luz são divididas, reduzindo consideravelmente os custos de manutenção. Além disso, o coworking facilita o contato interpessoal, apresentando-se como uma boa oportunidade de networking. 

Feiras de trocas

Você já deve ter visto na televisão ou até mesmo na sua cidade algumas caixas ou estantes com livros gratuitos, disponíveis para quem quiser pegá-los. Em alguns projetos, é preciso fazer trocas. Já em outros, basta escolher o exemplar e pegar. 

Independentemente do formato, o consumo colaborativo de livros é uma maneira de fazer com que um conteúdo que ficaria parado em casa seja ressignificado ao ser destinado a outra pessoa que possa ter interesse na obra. 

A mesma ideia é seguida nas feiras de trocas, sejam elas de plantas, sementes ou quaisquer outros itens. A Trocafone não participa de feiras, mas através do nosso site, dos nossos quiosques ou de nossos parceiros você pode trocar o seu aparelho e ajudar o meio ambiente! Continue acompanhando nossas dicas sobre sustentabilidade e saiba como preservar a natureza.

Você pode dentro das novidade através do Blog da Trocafone!